domingo, 22 de setembro de 2013

Carta aberta

Quando você me ignora às vezes (cada vez menos vezes) eu não sei como reagir. Hoje eu acho que você escolheu me ignorar porque você perdeu a discussão e ficou com raiva. Eu te esperei enquanto lia um livro tão bonito. Mas eu te esperei demais e o livro ficou menos bonito. Te esperar nunca me fez bem. Eu ando um pouco insegura, sabia? Ando achando que você cansou de ouvir o que eu tenho a dizer. As suas reações parecem dizer isso. Será que eu fiquei repetitiva? Será que eu não tenho mais graça pra você? Eu sinto que aprendi tanta coisa interessante esses dias, sinto que estou mudando tanto ultimamente, quero contar tanta coisa pra alguém. Acho que você não quer muito saber. Eu quis escrever pra você, mas não mandei uma carta direto pra você porque eu acho que você não iria se interessar, por isso escrevo aqui. Eu sei que você vai ler e vai ter uma pontinha de dúvida se é de você que eu falo. É sim, é de você. De quem mais poderia ser? Queria tanto te contar mais daquele livro que mudou a minha forma de ver o mundo desde quando eu estava no colegial, mas eu acho que você iria querer discordar só porque é o que você gosta de fazer. E tudo bem, eu deixo você ganhar, eu não sou competitiva. Aliás eu tenho uma síndrome que me faz achar que eu já cheguei ao mundo perdendo.
E é só isso.
Boa noite, você que anda um pouco distante.

Um comentário:

Anônimo disse...

E eu, que ando tão perto e tão perdidamente apaixonado? Que faço?

eu ajunto a coragem

eu só quero o que desejo porque  há o seu abraço o seu tempero o seu tempo, temperamento  há tempos eu percebo  minha vida, meu sossego  bem...